Portimão

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Portimão é uma cidade algarvia pertencente ao distrito de Faro e nela vivem cerca de 36 000 habitantes. Esta cidade está situada a 2kms do mar e é um importante centro de pesca e turismo. Tem 3 freguesias (Portimão, Mexilhoeira Grande e Alvor) e é ladeado pelos municípios de Monchique, Silves e Lagoa.
As principais atracções desta região turística são as praias! E quem não conhece a praia da Rocha? Esta praia é a mais frequentada do nosso país e tem fama internacional devido aos seus areais acompanhados de rochedos de formas caprichosas. A zona envolvente da praia tem imensos bares e também é um lugar de grande destaque para a realização de festas comemorativas. Existe também outras praias igualmente fantásticas, como a praia do Vau, que tem um areal mais pequeno mas bastante acolhedor e de cariz familiar, circundado por falésias argilosas a que se atribui qualidades medicinais. As praias do Alemão e a de João Harens estão ao lado uma da outra e são conhecidas por serem duas praias de baixa afluência e por isso são as mais aconselhadas para quem quer relaxar a 100%; são também praias onde se pratica o naturismo. E a praia do Alvor, que tem um extenso areal a perder de vista até ao estuário do Alvor.
Esta cidade também tem outros lugares de interesse turístico. Para os amantes da cultura podemos aconselhar vários locais que com certeza quererá visitar: o palácio de Bivar, que foi construído no séc. XVIII e que de momento é a actual sede da câmara municipal, o palacete Sárrea Garfias, um edifício do estilo neoclássico com influências barrocas construído nos finais do séc. XVIII, a casa Manuel Teixeira Gomes, que é a casa do antigo presidente da República, que elevou Portimão a cidade no ano de 1924, o colégio dos Jesuítas, um edifício datado do séc. XVII e o Convento de S. Francisco, que foi construído no séc. XVI.
Portimão é um paraíso para quem gosta de peixe e marisco. Peixe grelhado ao lume lento do carvão, como a sardinha, o sargo e o salmonete, sopas de peixe, de ligueirão, de cação e camarão, arrozes de safio, de lingueirão ou de polvo, lulas ferradas, choquinhos com tinta, carapaus alimados, feijoada de buzinas, atum de cebolada e caldeirada de peixe são apenas alguns dos pratos típicos ao seu alcance. O mais famoso é "Amêijoas à Portimonense". Mas nem só de peixe faz-se a mesa de Portimão. Desde as sopas de beldroegas, de feijão branco com batata doce e o famoso arjamolho são algumas das apetitosas entradas. Para acompanhar não pode deixar de provar a famosa "Amarguinha", aguardente de medronho ou um dos famosos licores tradicionais de frutos e mel. Para uma deliciosa sobremesa deverá tentar os figos com amêndoas, os famosos "Dom Rodrigos" , passando pelo queijo de figo, morgadinhos e bolas de ovos.

Aveiro

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Os visitantes têm um número infindável de recursos turísticos, onde podem: desfrutar de um passeio pela Ria de Aveiro nos barcos típicos – os moliceiros; usufruir de um conjunto de edifícios de Art Nouveau, estilo preponderante na cidade; passear pelo Campus Universitário de Santiago onde os melhores arquitectos portugueses desenvolveram um conjunto de edifícios belíssimos de arquitectura contemporânea; relaxar numa das praias mais sossegadas e limpas da Europa – a praia de S. Jacinto; desfrutar de um conjunto de percursos pedestres e de ciclovias para utilização do nosso destaque no sector da mobilidade, a BUGA – Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro; entre muitos outras actividades.
Este cluster nas novas tecnologias teve como motor de arranque a Universidade de Aveiro, com uma população estudantil de aproximadamente 12.000 estudantes. O Campus Universitário de Aveiro é uma pequena cidade na cidade de Aveiro, onde podemos sentir um movimento e dinâmica constante.

Artesanato
Se bem que se produza, em Aveiro, uma grande variedade de produtos artesanais – latoaria, madeira, trapos, ferro forjado, cestaria, rendas e bordados –, a cerâmica continua a ser a arte tradicional mais representativa e de maior qualidade.

Gastronomia
Em Aveiro, os apreciadores da boa mesa podem saborear os tradicionais e bem apaladados pratos dos pescadores – enguias de caldeirada e de escabeche, espetadas de mexilhão e caldeiradas de vários peixes da Ria e do mar – ou optar por um suculento carneiro à lampantana (assado na caçoila de barro preto) ou, ainda, por um estaladiço leitão assado.
Na doçaria, seguem-se, religiosamente, as receitas dos antigos conventos da região: raivas, ovos em fio, castanhas de ovos, bolos de vinte e quatro horas e os célebres ovos-moles – sobremesa das sobremesas que, em linguagem doceira, é sinónimo de Aveiro.

Feiras e Exposições
Feira do Ambiente, Segurança e Protecção Civil – Março (Bienal)
Exposição de tecnologias e representações de entidades oficiais e do sector privado.
Feira de Março – 25 de Março a 25 de Abril – Certame comercial, industrial e de diversões
Feira do livro – Junho
Feira do livro e de material escolar
Salão Automóvel – Junho
Exposição de automóveis antigos, modernos e, ainda, de componentes
Agrovouga – Julho
Feira Nacional do Bovino Leiteiro
Mostra agrícola
FARAV – Agosto
Feira de artesanato
HABIMAT – Outubro (Bienal)
Salão de materiais e equipamentos para a construção

Viseu

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“Quem não foi a Viseu
Não sabe o que perdeu “

A cidade de Viseu, capital da Beira Alta e sede de um dos maiores distritos de Portugal, está situada num vale a 449 metros de altitude. A parte norte e nordeste são atravessados pelas serras da Lapa, Leomil e Montemuro para Norte, das quais se estende a bacia hidrográfica do rio Douro e seus afluentes. A área ocidental do distrito é dividida pelo rio Vouga, sobressaindo a norte as serras de S. Macário, Arada e Gralheira e a sul as serras das Talhada e Caramulo. A sul e sudeste localiza-se a bacia do rio Mondego e a do seu afluente rio Dão.

Na sua história demarcam-se vultos como Viriato pastor e guerreiro lusitano que construiu a recente requalificada fortaleza Cava de Viriato, ou Vasco Fernandes mais conhecido como Grão Vasco, pintor exímio que nos deixou um largo espólio de obras de arte, a maior parte delas expostas no Museu da Sé.

No alto ergue-se a majestosa Sé Catedral construída inicialmente como refugio, local defensivo e algo estratégico de onde se avistavam as tropas inimigas em épocas passadas. Deste magnânimo lugar avistamos os verdes espaços que circundam a cidade, e que acalmam as gentes que os visitam.
Entre eles a mata do Fontelo, que entre todos talvez a mais bela e mágica da cidade com as suas árvores centenárias, o odor agradável de pinho, o ar puro, quando se entra dá-nos a sensação que entrámos num mundo aparte, longe de carros e poluição.

No centro da cidade somos brindados com mais jardins e parques verdes como o Jardins das Mães ou o parque Aquilino Ribeiro.

Cortando as terras viseenses aparece o rio Pavia, outrora límpido e transparente, onde lavadeiras lavavam as roupas e onde muitos habitantes se banhavam na época quente do Verão, é alvo agora de uma requalificação devido aos longos anos de poluição que foi alvo. Apesar de tudo a zona já requalificada do rio é um óptimo lugar onde se pode aproveitar o bom tempo e dar longos passeios.

Em Viseu a sua gastronomia encanta a barriga de todos, desde os doces aos salgados, a comida viseense preza pelo sabor e pela qualidade. Começando pelos aperitivos como a Bola de sardinhas ou as Miquelinas, passando pela Sopa de castanhas, Sopa de cebola, Canja de galinha ou a Sopa seca de bacalhau. Nos pratos de Peixes não poderíamos esquecer o Bacalhau assado na brasa ou as Trutas de escabeche. As carnes o prato mais pedido, temos o Arroz de carqueja, o Arroz de feijão e entrecosto, o delicioso Cabrito assado, o Coelho bêbado, o Entrecosto com grelos e chouriço caseiro, o Rancho à moda de Viseu com variadas carnes e legumes, os Rojões com morcela e batatas cozidas e por fim Vitela assada com arroz de forno. Para terminar uma bela de uma refeição nada melhor que um doce tradicional e como tal temos à disposição: Arroz doce, Castanhas de ovos, Lampreia de ovos, Leite de creme, Pão de ló, Viriatos. É claro que uma refeição com comida tradicional viseense deverá ser sempre acompanhada por um dos muitos vinhos Dão tinto ou branco.